sexta-feira, 10 de maio de 2013
sexta-feira, 22 de março de 2013
PARABÉNS LUCAS!
"Uso de Interface Cérebro-Máquina no Controle de Protótipos Robóticos"
Dia: 03/04/2013 das 14:00 às 17:00 h
Local:
UFABC - Campus Santo André - Av. dos Estados, 5001.
Sala 210-0, bloco A
Introdução: Uma série de alternativas vem sendo pesquisada com o intuito de auxiliar pessoas portadoras de marcha patológica, sendo uma delas a aplicação dos conceitos de cinética e cinemática da própria marcha, para o desenvolvimento de vestes robóticas (exoesqueletos). Em paralelo, a linha de pesquisa com interfaces cérebro-máquina (ICM) busca utilizar sinais elétricos cerebrais, registrados por eletroencefalografia (EEG), com o objetivo de prover a interação e controle de equipamentos eletromecânicos, sem a necessidade de um comportamento motor do usuário.
Objetivo: Este trabalho teve por objetivo o desenvolvimento de uma ICM baseada em EEG para o controle de um robô bípede (RB) por meio de sinais decorrentes da imaginação motora (IM).
Metodologia: Dois sujeitos saudáveis (1 homem e 1 mulher) foram submetidos à duas sessões de testes de controle da ICM. Cada sessão foi constituída de duas rodadas de teste e quatro rodadas de treino, tendo cada rodada 20 tentativas de imaginação do movimento (IM) da mão esquerda e 20 da mão direita. A saída de um classificador Linear Discriminant Analysis, treinado com os dados coletados durante a seção de treino, era utilizada para determinar qual perna do robô seria movida nas sessões de teste (IM da mão direita movia a perna direita, e da esquerda movia a perna esquerda).
Resultados e discussão: Utilizando uma estratégia de imaginação proprioceptiva, o sujeito 1 obteve 70.00+-6.85% de acerto na primeira sessão e 95.00+-3.06 na segunda sessão, sendo a última rodada desta sessão com acerto de 100%. Foi possível observar a sincronização das ondas mu-motoras e dessincronização das ondas e beta-motoras nos eletrodos contralaterais, e o efeito inverso nos eletrodos ipsilaterais nos registros do período de treino deste sujeito. Já o sujeito 2, utilizando uma estratégia visual e proprioceptiva, obteve 46.88+-4.10% na primeira e 54.38+-4.10% na segunda sessão, tendo relatado a necessidade de mudança de estratégia entre as sessões.
Conclusão: Tendo em vista o funcionamento adequado da interface, e o controle do RB sendo realizado adequadamente nas sessões de teste, pode-se concluir que o uso de ICMs é uma possível ferramenta para o controle de exoesqueletos por indivíduos com marcha patológica."
Local:
UFABC - Campus Santo André - Av. dos Estados, 5001.
Sala 210-0, bloco A
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